terça-feira, 24 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

"A Liberdade em Filosofia"


Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.

Não se trata de um conceito abstrato. É necessário observar que filósofos como Sartre e Schopenhauer buscam, em seus escritos, atribuir esta qualidade ao ser humano livre. Não se trata de uma separação entre a liberdade e o homem, mas sim de uma sinergia entre ambos para a auto-afirmação do Ego e sua existência. E na equação entre Liberdade e Vontade, observa-se que o querer ser livre torna-se a força-motriz e, paradoxicamente, o instrumento para a liberação do homem


Liberdade de expressão:
Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões,idéias e pensamentos. É um conceito basilar nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral.

liberdade política:
Concede-nos o poder de actuar nos rumos da organização da sociedade.

Liberdade Religiosa:
Permite-nos seguir o credo de nossa preferência ou de não seguir credo algum.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Liberdade


Liberdade universal em Hegel

Porquê a idéia de liberdade faz-se necessário para a definição da idéia de história universal em Hegel Para a Hegel a idéia de liberdade é a primeira condição, é onde a filosofia começa no momento em que o universal é concebido como Ser que tudo abarca, ou então no qual o Ser é compreendido de modo universal, quando surge o pensamento que pensa a si mesmo, o pensamento do pensar, a liberdade do pensamento deve ser por si mesmo, ou seja a liberdade de pensamento, deve separar-se da natureza passando da dispersão a contemplação; deve livremente entrar em si mesmo e chegar a consciência de liberdade.

A idéia de liberdade é idéia em que o absoluto já não é representação, e o sentimento livre não pensa somente o absoluto, mas apreende a idéia do absoluto, que dizer que o pensamento livre reconhece o ser, que também pode ser o próprio pensamento, como essência das coisas, como a totalidade absoluta e a essência imanente do todo. A idéia de liberdade é uma definição genérica do pensamento que se põe a si mesmo é definição abstrata, este principio que é a idéia de liberdade é importante, pois onde um povo que possua essa consciência de liberdade funda a sua existência sobre tal principio, pelo qual a legislação e sua constituição do povo tem a sua base unicamente no conceito que o espírito forma a si mesmo, nas categorias que tem, praticamente equivale a dizer que nesse povo floresce efetiva liberdade, portanto a aquisição do livre pensamento filosófico tem nexo com a liberdade pratica, que como pensamento filosófico se põe como pensamento do objeto absoluto, universal e substancial, assim a liberdade quando se pensa, atribui-se a determinação da universalidade, esta universalidade para Hegel também se pode falar em liberdade, é pensar também numa forma de relação imperfeita e o trabalho é apresentado como forma de libertação. História = Instituições = Universais = Liberdade = Olhar para história do homem é olhar pelo prisma da liberdade. O conceito de liberdade ação moral e devir da espécie, leis naturais. A história dos homens é a história de liberdade onde há potenciais e o devir do tempo; o devir das instituições livres, i.e, que são elevadas a universalidade segundo a idéia de liberdade. A liberdade é o critério para a consagração de fatos da história factual em história universal.o tempo é constitutivo do Processo, do Devir histórico, e não é um critério para a definição ou entendimento da liberdade.Porquê a dialética do “Senhor e do Escravo”, (a figura) é necessária para a compreensão da idéia de liberdade. (Reconhecimento e liberdade) A figura é necessária representativamente como sujeito e objeto da disputa de reconhecimento reciproco, para servir de instrumentos para auto conhecimento, são componentes primordiais na constituição da metáfora, são elementos que lutarão entre si até a conquista do reconhecimento e da liberdade. São representações instrumentais de um dialogo racional entre duas consciências que por sua vez foram imaginadas por Hegel que brilhantemente utilizou o dialogo entre as duas consciências para chegar ao reconhecimento de si e para si, permitindo chegar a idéia de liberdade, uma liberdade pautada pelo respeito mutuo, e a exata importância e posição que ocupam as duas consciências, que inicialmente em guerra e posteriormente pelo amadurecimento que as leva a idéia de liberdade pautada em limitadores essenciais para a convivência harmoniosa. Reconhecer a si mesmo e ao outro é uma forma de ver nossos limites e dos outros, respeitando e sendo respeitado são elementos necessários para a paz e a liberdade. Hegel se utiliza habilmente desta metáfora. A dialética do senhor e do escravo é um processo de constituição de liberdade, são estabelecidas as relações de reconhecimento, que é a preservação de um e de outro, o estado de direito é um estado livre.

liberdade a evolução da liberdade em três fases da história mundial. "No mundo do antigo Oriente, as pessoas ainda não sabem que o Espírito - o ser humano como tal - é livre. Porque eles não sabem disso, eles não são livres. Eles sabem que somente o chapéu de uma pessoa é livre, mas para isso própria razão de tal liberdade é apenas arbitrariedade, barbárie, a paixão estupefato ". Note-se que Hegel se conecta a liberdade de conhecimento nesta passagem. Ele continua com "Esta pessoa é, portanto, apenas um déspota, não um homem livre." Este pode ser o imperador da China antiga. "Foi entre os gregos que a consciência de liberdade surgiu pela primeira vez, e graças a essa consciência que eles estavam livres. Mas, e os romanos também, sabia apenas que algumas pessoas não são livres, o ser humano como tal." os romanos só os cidadãos eram livres e os escravos não eram. "Foi a primeira povos germânicos, através do Cristianismo, que veio à consciência que cada ser humano é livre por força do ser humano, e que a liberdade de espírito compreende nossa natureza humana mais." Portanto, "A história do mundo é o progresso na consciência da liberdade, um progresso que temos vindo a conhecer na sua necessidade."

Hegel acrescenta também uma discussão sobre a liberdade da vontade humana. Ele diz: "A vontade é livre, de modo que a liberdade é tanto a substância do direito e seu objetivo, enquanto o sistema de direito é o reino da liberdade efetivada."